Cinema da Nova Zelândia
Se você pensa que cinema da Nova Zelândia se resume a lindas locações como as de “Senhor dos Anéis”, não sabe de nada. Mas vai ter a chance de saber, a partir do dia 10, quando estreia o Festival de Cinema da Nova Zelândia no Brasil, um evento inédito, que ocorrerá esse mês em três cidades do país: Rio de Janeiro (de 10 a 16), Curitiba (de 17 a 23) e Belo Horizonte (24 a 30).
No Rio, todos os nove filmes selecionados para o festival serão distribuídos em duas sessões por dia, na sala 3 do Espaço Itaú de Cinema, em Botafogo. São filmes inspiradores sobre a vida e a cultura dos neozelandeses e têm em comum a força dos personagens e boas histórias, tanto os de ficção quanto os documentários.
Lançado em 2016, “Mahana” (The Patriarch) foi indicado a seis prêmios no New Zealand Film and TV Awards 2017 e é um dos selecionados para a mostra. A história é sobre a rivalidade entre duas famílias que atravessa gerações até ser questionada por um jovem de um dos clãs. A relação conflituosa entre avô e neto é o ponto-chave do longa-metragem baseado na obra do escritor neozelandês Witi Ihimaera.
O trabalho do escritor está também em outros dois filmes da mostra: “A encantadora de baleias” (Whale Rider) – mais conhecido do público brasileiro – e “Mentiras brancas” (White Lies). O primeiro leva às telas a história de uma garota maori impedida de liderar sua comunidade pelo fato de ser mulher. Sucesso no mundo todo, o filme rendeu uma indicação ao Oscar para a atriz Keisha Castle-Hughes, que tinha 13 anos na época das filmagens. Já “Mentiras brancas” (White Lies) fala sobre a relação de três mulheres diante de um segredo e também foi sucesso de crítica. A diretora Dana Rotberg recebeu o prêmio de melhor direção no The WIFTS Foundation International Visionary, cerimônia que reconhece o trabalho e as conquistas de mulheres do mundo todo. Na lista de exibições, estão ainda os documentários “Hip Hop-eration” and “The Ground We Won” e os longas de ficção “Boy”, “The Dead Lands”, “The Dark Horse” e “Born to Dance”.
O festival é uma realização da Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, em parceria com o Ministério de Cultura, Artes e Patrimônio da Nova Zelândia e com a New Zealand Film Commission. O projeto vai percorrer também Argentina, Paraguai, Chile, México, Cuba e Colômbia.
A entrada é franca, por ordem de chegada, até a lotação da sala. Portanto, é bom chegar cedo.
Serviço:
Festival de Cinema da Nova Zelândia no Brasil
De 10 a 16 de agosto
Local: Espaço Itaú Botafogo – Sala 3
Praia de Botafogo, 316
Programação
Quinta-feira, 10 de agosto
19h10 – Mahana (The Patriarch) – Classificação: 18 anos
Sexta-feira, 11 de agosto
19h10 – Operação Hip Hop (Hip Hop-eration) – Classificação: 12 anos
21h20 – O espaço que ganhamos (The Ground We Won) – Classificação: 18 anos
Sábado, 12 de agosto
19h10 – Boy – Classificação: 18 anos
21h20 – A encantadora de baleias (Whale Rider) – Classificação: 12 anos
Domingo, 13 de agosto
19h10 – Nascido para dançar (Born to Dance) – Classificação: 12 anos
21h20 – Mahana (The Patriarch) – Classificação: 18 anos
Segunda-feira, 14 de agosto
19h10 – Terras mortas (The Dead Lands) – Classificação: 16 anos
21h20 – Mentiras brancas (White Lies) – Classificação: 18 anos
Terça-feira, 15 de agosto
19h10 – Boy – Classificação: 18 anos
21h20 – O renascer de um campeão (The Dark Horse) – Classificação: 18 anos
Quarta-feira, 16 de agosto
19h10 – A encantadora de baleias (Whale Rider) – Classificação: 12 anos
21h20 – Operação Hip Hop (Hip Hop-eration) – Classificação: 12 anos
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