Botafogo pede passagem
A Associação de Moradores e Amigos de Botafogo (AMAB) continua na luta para a abertura da rua Nelson Mandela até a General Polidoro, facilitando o caminho até o metrô para quem mora para os lados das ruas Arnaldo Quintela e Álvaro Ramos. A medida beneficiará a vida de muita gente, inclusive de quem não mora, mas trabalha naquela ponta de Botafogo. Por isso, a AMAB está organizando uma manifestação no local para o sábado 10 de junho, às 11h.
Hoje a passagem é feita pelo Hortifruti durante o seu horário de funcionamento, o que gera inconvenientes para quem está trabalhando e para quem está fazendo suas compras no mercado. Mas o pior é fora do horário de funcionamento do estabelecimento. Isso porque o trajeto fica mais longo e mais perigoso.
O terreno é do estado e foi cedido para a Odebrecht para servir de canteiro de obras do metrô. Isso durou 20 anos. Antes, não havia rua, mas o terreno servia de passagem. Sempre houve promessas de, assim que as obras terminassem, abrir a rua. Inclusive a prefeitura do Rio aprovou, em 2006, um decreto-lei regulamentando a Nelson Mandela, que deveria ser estendida até a General Polidoro.
Quando a Odebrecht saiu do terreno, moradores se animaram. Pensaram que, enfim, a questão seria resolvida. Mas a associação foi surpreendida.
– Quando fomos procurar a RioTrilhos, a presidente da empresa, Tatiana Vaz, disse que não reconheceria o decreto da prefeitura, que não abririam rua nenhuma e iam vender ou alugar o terreno para fazer dinheiro para o estado – explica Regina Chiaradia, presidente da AMAB, anunciando que a associação vai brigar pela área recorrendo ao Ministério Público.
Então, moradores e frequentadores de Botafogo, vamos nos unir, vamos pressionar o governo do estado para que a rua Nelson Mandela seja estendida e todos possam utilizar da área pública como uma fundamental passagem.
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