Botafogo, estação do rock
Hora do rush em Botafogo tem cara de rock’n’roll. É muito comum rolar um som de graça na praça do metrô. Neste dia 3 de maio, a música estava por conta da banda Pirâmide – trinca formada por Fábio Gesteira (voz e guitarra), Mariano Vieira (baixo) e Júlio Mallaguthi (bateria e vocais) –, que mistura pop rock, stoner e indie rock.
Vindos de Brasília, Belo Horizonte e Resende – respectivamente –, Fábio, Mariano e Júlio se conheceram num curso de Produção Fonográfica aqui no Rio e logo perceberam que tinham um vértice comum: o rock. Não demorou para formarem a banda Pirâmide, há três anos numa estrada que, vira e mexe, passa por Botafogo animando o fim do expediente.
Curta Botafogo passou por eles quando ainda estavam montando o set. Eram cinco e pouco da tarde. O show – cujo público se reveza – foi até quase nove horas da noite, com vários pedidos de bis.
O repertório da banda varia entre versões originais do Rock Brasil e do internacional, mas também conta com canções autorais, como “Mil beijos”, do EP “Do lado de lá do mundo”, que pode ser ouvida num dos vídeos postados aqui.
Apesar do rock na veia, a Pirâmide não vacilou em atender a um pedido da plateia: “Toca Belchior!”, gritou um coroa que logo ganhou apoio da galera. Fábio, Mariano e Júlio atacaram de “A palo seco”: “Se você vier me perguntar por onde andei no tempo em que você sonhava…” E assim começaram a se despedir do público, prometendo voltar em breve.
Já estamos esperando o retorno.
“A palo seco” – homenagem a Belchior.
“Mil beijos” – do repertório próprio da banda.