A história do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo

A história do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo

Cuidar das pessoas e proporcioná-las uma vida ativa, feliz e sem dor. Essa é a missão do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo –, referência nacional em reumatologia, ortopedia, fisiatria, fisioterapia e medicina do esporte.
Há quase 50 anos em Botafogo, o CREB começou num pequeno consultório de reumatologia, com apenas 23 m², no Centro, em 1975. Já no ano seguinte, passou a ocupar um grupo de salas na rua Voluntários da Pátria, 445. Vinte e seis anos depois, fruto de muito trabalho e dedicação de respeitados profissionais, mudou sua sede para um prédio próprio com cerca de 2 mil m², no número 408 da mesma rua. Um prédio projetado para oferecer todo conforto e comodidade para os pacientes da clínica, que se transformou em um ícone de reabilitação e bem-estar.

Dr. Arnaldo Libman

Em 1975, o dr. Arnaldo Libman – reumatologista e fisiatra – era médico residente no antigo Hospital Francisco de Assis, no Centro. Entusiasmado e extremamente dedicado, era capaz de passar noites estudando radiografias e casos clínicos. Isso chamou a atenção de Israel Bonomo, professor titular de Reumatologia da UFRJ, e Ueliton Vianna, doutor em Reumatologia, também pela UFRJ, que o convidaram para dividir um pequeno consultório, na Rua da Assembleia.
No ano seguinte, o CREB mudou-se para Botafogo, seguindo um movimento de concentração da oferta de serviços médicos em áreas densamente habitadas. “Alugamos um grupo de salas no nº 445 da rua Voluntários da Pátria, e, com a chegada dos planos de saúde, eu passei a atender a maior parte dos pacientes da clínica”, conta Libman.
Como sempre acontece, pacientes bem atendidos encarregam-se de recomendar médicos, clínicas e serviços aos amigos. E, quando os pacientes são uma apresentadora de TV famosa e o colunista social, o boca a boca vira uma mídia espontânea poderosa. “Em sociedade, tudo se sabe” era um dos famosos bordões do colunista Ibrahim Sued, do jornal O Globo, que fazia questão de elogiar e recomendar dr. Arnaldo Libman e seu trabalho diferenciado, humanizado e individualizado. E assim o médico, que já tinha prestígio, ganhou fama, ampliada por sua participação regular no Programa Edna Savaget, na TV Bandeirantes, onde dava dicas de saúde e repetia um mantra: “o homem não nasceu para sentir dor, tem de viver bem, feliz e ativo”.
Naturalmente, o CREB não parava de crescer, incorporando novas salas no mesmo endereço, mas Libman, àquela altura o único proprietário da clínica, sonhava com um espaço maior. “Sempre tive a visão de que o paciente deve ser diagnosticado, realizar exames e fazer tratamento em um mesmo lugar”, conta o médico. Para isso, era preciso um lugar mais amplo, inclusive para que ele pudesse realizar um velho sonho: uma piscina aquecida para ajudar na reabilitação de pacientes com artrite reumatoide e outras patologias.
Por causa do aumento da violência na cidade, o médico e a família mudaram-se, no final da década de 1990, para os Estados Unidos, onde viveram por nove anos. “Eu passava quinze dias na Flórida e quinze no Rio. Chegava ao aeroporto, tomava um banho e ia direto para a clínica”, relembra ele. Nos EUA, investiu muito tempo estudando e se aprimorando. E tinha acesso, em primeira mão, às inovações tecnológicas do setor, que procurava implantar no CREB.

A nova sede

Em 2001, um paciente e amigo avisou a Libman que uma loja no número 408 da rua Voluntários da Pátria estava à venda. O terreno, com 7,5 m de frente e 63 m de profundidade, era perfeito para os planos de expansão. No ano seguinte, era inaugurada a nova sede do CREB. Concebido pela arquiteta Helena Cohen, o projeto seguia estilo norte-americano, muito funcional e moderno. E não com uma, mas duas piscinas aquecidas, próprias para a hidroterapia.

Além da hidroterapia, o CREB vem aumentando a oferta de serviços com regularidade: RPG, em 2004; pilates terapêutico, em 2005; reabilitação neurológica, em 2006; reabilitação com toxina botulínica, em 2007; terapia por ondas de choque (TOC), em 2008; avaliação tridimensional do movimento (baropodometria), em 2009; protocolo medicamentoso de viscossuplementação para artrose, em 2011; introdução da infusão venosa para terapia de osteoporose e reforma do parque de reabilitação física, em 2012; introdução da reabilitação perineal com eletroneuromiografia e biofeedback para incontinência urinária e fecal e da avaliação postural computadorizada, em 2013; Programa de Prevenção a Refraturas (PrevRefrat), em 2014; e serviço de avaliação isocinética, em 2016. Isso sem falar no uso das mais modernas tecnologias. A clínica foi a primeira a oferecer a seus pacientes a radiografia digital, por exemplo.
Em 2019, ocorreu uma importante mudança: o CREB foi vendido para dois fundos de investimentos, que assumiram o compromisso de manter a gestão e expandir, procurando levar a excelência dos serviços da clínica ao maior número possível de brasileiros. Com a chegada dos novos sócios, o CREB pôde passar sem sustos pela pandemia da Covid-19. “Não fechamos nossa operação um dia sequer. Ao contrário, oferecemos o CREB como base para vacinação e demos suporte a hospitais para tentar ajudar a comunidade naquele momento dramático. Com investimentos e estrutura mais profissional, lançamos o teleatendimento e realizamos mais de cinco mil consultas e sessões de fisioterapia on-line durante o período de confinamento, atendendo todo o Brasil”, conta Bruno Libman, CEO do CREB.
Foi durante a pandemia que Arnaldo Libman tomou a decisão de se afastar em definitivo da clínica. “Acho que a gente tem de saber a hora de parar. Meu foco mudou, embora eu continue lendo muito e ouvindo podcasts sobre medicina”, explica Libman. O médico, no entanto, admite que sente falta da relação com o paciente. “Sempre gostei de botar a mão na massa, de ouvir, de olhar e de tocar. A medicina deve ser exercida com empatia, afeto, generosidade e respeito. Sem isso, não valeria a pena”, garante.

Novos capítulos

Em franca expansão, o CREB hoje tem cinco unidades no Rio (Botafogo, Copacabana, Leblon e duas unidades na Barra da Tijuca), três em São Paulo (Tatuapé, Santo Amaro e Interlagos), uma no Espírito Santo, uma em Minas Gerais e uma na Bahia. Em Botafogo, além do CREB, o grupo tem seu escritório central na rua Voluntários da Pátria 301, e o Grupo CID, maior clínica independente de terapia infusional, no nº 445 da mesma rua, onde tudo começou há quase 50 anos. “Ainda temos espaço para mais uma unidade no bairro. Fisioterapia é que nem academia. Você começa animado, mas, se não for perto de casa, com o tempo você abandona. A ideia é estarmos cada vez mais próximos do trabalho e da residência dos pacientes”, adianta Bruno.

Fotos: divulgação CREB

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